29 abril, 2008

Re: revolução dos games

faz sim, d+....

ainda é uma realidade que não pegou no brasil, por falta de banda larga pra muita gente,
preço alto dos consoles de última geração (só esses permitem download de jogos direto
da internet) e também por grande desigualdade na concorrência... (e viva os indianos).

na classe média, já pegou. Hoje em dia, é fácil ver nas lanhouses e telecentros, garotos
na faixa de 8 a 12 que só entram em saites de joguinhos em flash... observe o samuel, ele
deve se divertir nesses joguinhos sempre!

de 12 a 18 a galera já vai ficando fissurada em redes sociais, orkut, MSN e derivados...

e só depois é que viram 'consumidores digitais', que, com o estrondoso aumento do acesso
a computadores e internet da classe C, agora vão ser alvos de todo tipo de sacan... ops...
propaganda.

mas é sim uma realidade possível, onde o processo de abertura de códigos pode estrondar
games remixados, onde personagens que fazem papel de mocinho em uns são os monstros
de outros... dá pra pirar muito.

é isso... escrevi tanto que vou até postar no blogue!

abração.



2008/4/28 Claudio Prado <>:
uirá...

faz sentido isso?

---------- Forwarded message ----------
From: Alex luiz <>
Date: 2008/4/28
Subject: revolução dos games
To: Claudio Prado <>


Videogame 2.0: faça seu próprio jogo
(Agência Estado) Qua, 23 Abr - 14h01

Videogame 2.0: faça seu próprio jogo

Por Jocelyn Auricchio

São Paulo, 23 (AE) - O conceito clássico de videogame, em que o jogo vem dentro de uma caixinha, contido em algum tipo de suporte físico (um cartucho CD ou DVD) está rapidamente se tornando obsoleto. Mesmo o velho estereótipo de que bons games só vêm de grandes empresas está com os dias contados.

Cada vez mais a distribuição digital de jogos se fortalece, ganhando a atenção de jogadores. E o combustível para essa revolução digital são games caseiros, feitos na garagem ou no quarto por pessoas comuns, como você. O próprio estereótipo do programador, o nerd clássico que fica recluso atrás do PC em uma sala apertada e escura, está caindo por terra. Os novos gênios dos games têm vida social, amigos e estão longe de serem bitolados.

GAME DE GARAGEM - Nunca foi tão simples fazer um game. Com uma boa idéia, uma boa dose de esforço e algumas ferramentas, qualquer pessoa pode fazer um joguinho. Basta vontade. Quem conhece um pouco de programação pode até fazer jogos elaborados, como jogos de luta com centenas de combinações de golpes ou até gráficos tridimensionais.

Antes, os games independentes ficavam restritos ao reino dos PCs, estocados em sites obscuros e sem muita projeção. Mas a situação mudou consideravelmente nos últimos anos, com os consoles de última geração. Com canais exclusivos para jogos mais simples, as grandes empresas de games - Microsoft, Sony e Nintendo - viram uma excelente oportunidade de fidelizar os jogadores e ao mesmo tempo ganhar dinheiro.

Um game disponibilizado pela rede online dos consoles custa muito menos que um game vendido na loja, especialmente se for feito por um programador independente. Um jogo casual é vendido por preços menores que R$ 20 e a metade desse valor fica com a empresa fabricante do videogame. Parece pouco, mas já tem gente fazendo dinheiro com essa onda e galgando espaço profissional por conta disso.

Essa é a esperança da equipe responsável por TriLinea, um jogo brasileiro feito por uma equipe de jovens gamers. O game é tão caprichado que chamou a atenção da Microsoft, que o mostrou como exemplo de game de garagem bem feito. A nova fase dos jogos, agora, é a dos videogames 2.0. Aperte Start.

DA LENDA PARA A REALIDADE - Até pouco tempo atrás, jogo independente era praticamente lenda. A era de ouro dos indies foi antes mesmo da popularização da internet - em 1991 -, quando jogos shareware (que ofereciam funcionalidade limitada ou apenas algumas fases) reinavam nos BBS e eram vendidos em coletâneas, normalmente em revistas que acompanhavam CD-ROMs. Foi nesse sistema que entraram grandes empresas como a iD Software (com DOOM e Quake), 3D Realms (com Duke Nukem 3D) e Epic (de Unreal Tournament).

Games em caixinhas foram dominando o mercado, corporações gigantes se apoderaram do negócio e os independentes foram pouco a pouco perdendo força. Apenas depois dos primeiros Mods (veja ao lado) o jogo começou a virar para o lado dos independentes.

Mesmo com as modificações, levou quase uma década para os jogos indies ganharem impacto novamente. Games em flash, criados para serem jogados em navegadores web, foram a única saída para jovens programadores. O site Newgrounds (www.newgrounds.com) se tornou o grande ponto de encontro da comunidade independente. Foi lá que surgiu Alien Hominid, um insano tributo aos grandes jogos de tiro do passado. Seus desenvolvedores, um grupo de jovens denominados The Behemoth, até chegaram a lançar o jogo para consoles, mas as vendas foram desanimadoras, mesmo o jogo recebendo excelentes críticas da imprensa. O custo de produção e distribuição de um game para console é alto demais.

Foi apenas com o lançamento da última geração de consoles de videogame, com o Xbox 360 no final de 2005, que as coisas ficaram interessantes para os independentes. Com o lançamento do Xbox Live Arcade, uma loja online que oferecia jogos casuais, sem caixinha, por preços baixos, a realidade rapidamente mudou e uma nova era foi vista no mercado.

Geometry Wars: Retro Evolved, um minigame feito nas horas vagas por funcionários da Bizzarre Creations, um famoso estúdio de desenvolvimento de games, rapidamente se tornou o jogo mais rentável da loja online. Com gráficos simples e jogabilidade frenética, Geometry Wars provou que jogos simples e caprichados vendem bem e podem dar muito lucro.

Por conta disso, vários novatos se aventuraram com excelentes resultados na distribuição online. Alien Hominid foi um sucesso de vendas no Live Arcade, e outro game do The Behemoth, Castle Crashers, é ansiosamente esperado pelos jogadores.

O preço em conta dos jogos vendidos digitalmente também é, em grande parte, um dos fatores que atraem tanto jogadores quanto desenvolvedores. Um game de primeira linha não sai por mais que uns R$ 20. Dessa soma, em alguns casos 2/3 do dinheiro ficam com o fabricante do console. A parte que o desenvolvedor fatura é, surpreendentemente, mais do que conseguiria com uma distribuidora. Como os custos envolvidos são muito altos, em geral o desenvolvedor fica com 15% do custo final do jogo.

Hoje, o PlayStation 3 já apresenta um competente canal de distribuição digital de games. O Nintendo Wii está para lançar sua loja online. No PC, o serviço de distribuição online Steam movimenta quase o mesmo que suas lojas físicas - que perdem mais consumidores a cada dia. Grandes empresas, como Capcom, Konami e Square Enix estão lançando games nesse formato. Desse jeito, os games em caixinha estão com os dias contados.


 
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