30 abril, 2007

alcançar...

sabe quando vc sente que a felicidade está ali... bem na sua frente?
você pode olhar pra ela, senti-la, sonhar com ela... mas não pode toca-la.

talvez a esse momento você poderia dizer que preferiria não tê-la visto,
que preferiria manter-se ignorante à realidade, viver na ignorância, menos
feliz do que sabe ser possível, mas mais tranquilo. talvez você não queira ver o
que realmente importa... cuidado, pra não esquecer o que realmente importa.

Mas, diabos, o que é que realmente importa?

não sei, e essa é a resposta mais sábia que posso te dar. te dizer que
não há resposta, te preparar pro inevitável, pro inesperado, pro desconhecido.
muitos passam a vida toda procurando um caminho certo pra rumar,
tentando encontrar uma direção, um sentido, um jeito, um modo.
muita gente passa a vida nesse eterno caminhar, em busca de algo,
de um caminho, de uma luz... onde está o caminho? qual é o caminho certo?

não sei. vi coisas demais quando estava desacordado, e quando voltei à lucidez,
simplesmente percebi que estava cego. não mais conseguia ver, não mais conseguia
sentir, nem tocar, nem ouvir... e tive que aprender, qual era a luz que me iluminava,
qual era o sentimento que me tocava, qual era a superfície que eu apalpava, que
som era esse, que eu ouvia...

e fui fazendo minha vida, meus sentimentos, meus caminhos, meus momentos.
rumando em estradas vazias, procurando por companhias, ajudando e pedindo ajuda,
errando e fazendo de novo. e aprendendo. e cansando. e desistindo e voltando.

mas continuo, caminhando, sem rumo, rumando. fazendo meu próprio caminho,
errando. por horas eternas sozinho, lamentando. a felicidade pra mim sorrindo,
e eu estico o braço... e estou quase alcançando... e eu a toco... e vejo o mundo
dançando. borboletas nadando, golfinhos voando, pérolas derretendo e o vento
se quebrando. e sinto já sentir aquilo, desde que acordei, eu estava preparado,
eu estava pronto praquilo, eu sei. e transbordando alegria, amor, e só coisa boa...

volta e meia me preocupa, será mesmo que está tudo bem? pois está tudo indo
tão bem. e de uma coisa eu sei, nada é fácil, meu bem. tudo tem seu preço, pode
esperar que vem. e dessa vez pode ser que tudo muito certo, possa não acabar bem.

e de repente, tudo que estava em suas mãos, se esvai, tocando devagar a ponta
dos seus dedos. e tenta se segurar, e volta. e vai soltando de novo. e nada segura.
e, ó meu deus, e agora, olha minha felicidade, está indo embora... preciso correr
atrás dela, nesse caminho torto. que muda de direção a cada segundo... e não posso
soltar, sob o risco de nunca mais encontrar. mas assim, seguro, eu posso me machucar,
e a minha felicidade, pode querer não voltar...

então eu solto... e o que eu segurava pelos dedos... agora me deixa cair. num abismo,
num nada profundo... numa vontade de fugir. parece o fim do mundo, mas é uma noite
sem dormir, que depois de um sono profundo, nos mostra caminhos a persistir...

e agora, estar solto num mundo... com a felicidade por aí. E é mais complicado que antes,
quando não sabia pra onde ir. pois agora já sei um caminho, seguro e feliz, mas pelo qual
não posso seguir... e pensei que sabia o destino, mas esqueço que o destino é o caminho
quem faz, assim como cada caminho, é feito pelo destino que o atrai.

e quem sabe? pra onde eu devo ir? e quem disse? tenho que sair daqui?
e onde estou? de onde quero sair? pra onde vou? que destino quero seguir?

ouso responder vivendo.
siga-me, mas não vá me seguir!


27 abril, 2007

screen no linux

http://listas.cipsga.org.br/pipermail/linux-sbo/2004-August/000278.html

23 abril, 2007

isto é meu!

a lelê mandou na lista do estúdiolivre:

"O primeiro homem que inventou de cercar uma parcela de terra e dizer 'isto é meu', e encontrou gente suficientemente ingênua para acreditar nisso, foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos crimes, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado a humanidade se aquele, arrancando as cercas, tivesse gritado: Não, impostor" (Jean-Jacques Rousseau)


A mulher na televisão brasileira

Segunda-feira que vem acontece na procuradoria da República de São Paulo (r. Peixoto Gomide, 768 ), às 14h a audiência pública  "A mulher na televisão brasileira", onde elas vão entregar o manifesto abaixo:

São Paulo, fevereiro/março de 2007.

Aos srs.
- Acionistas e diretores das diversas emissoras da TV Brasileira
- Ao Fórum pela Ética na TV
- À Sra. Adriana da Silva Fernandes - Ministério Público Federal - SP

Prezados Senhores,

A TV é uma concessão pública e, por isso, é legítimo considerar que as concessionárias têm, no mínimo, como contra partida, a responsabilidade de representar os mais altos anseios e interesses do público que pretende representar.

Importante lembrar que a comunicação hoje se inscreve entre os Direitos Humanos como um dos direitos básicos que todos os cidadãos do mundo devem ser garantidos. A comunicação é uma via de duas mãos e, assim sendo, para que se efetive, faz-se necessário, ouvir e ser ouvido/a; ver e poder mostrar, representar e se sentir representado/a.

Nós, mulheres feministas, sindicalistas, de movimentos sociais, intelectuais, trabalhadoras, de diversos extratos sociais, raças, etnias, idades, estado civil e inserção no mercado de trabalho, ou mesmo fora dele, representantes que somos da diversidade e da vida real que levam as mulheres do Brasil, consideramos que esta parcela da população (metade da humanidade e 52% da população brasileira) está sub ou muito mal representada nesse meio de comunicação que, por direito, também nos pertence.

Denunciamos que não nos reconhecemos em suas produções, quer na relativa invisibilidade nos momentos e segmentos mais sérios da programação televisiva (onde somos predominantemente invisíveis), quer na imagem, papéis, valores, dificuldades/facilidades, problemas e questionamentos, alegrias e prazeres que pretendem nos retratar, nos mais diversos programas – tele-jornais, na overdose de programas de cozinha, nos programas de auditório, programas 'de sofá', de entrevista, novelas, ou nas propagandas dos intervalos comerciais. E, o mais agravante, pior do que isso é o fato de, na maior parte do tempo, nos sentirmos vilependiadas, ridicularizadas, usadas para promover valores, padrões e produtos os mais variados, em detrimento de nossa realidade e aspirações.

A relativa invisibilidade das mulheres trabalhadoras, intelectuais, especialistas, profissionais liberais e outras, a falta de espaço para a discussão de nossas reivindicações e ideais, bem como de nossas conquistas e das mudanças que conseguimos introduzir no mundo, perpetua a reprodução dos estereótipos limitantes que influem na formação de uma subjetividade empobrecida e resultam no rebaixamento da auto-estima das mulheres e na busca de sua afirmação através da perseguição a modelos, valores e produtos veiculados.

O padrão estético disseminado pela mídia em geral, e pela TV em especial, oferece um modelo de beleza feminina pasteurizado e de difícil acesso brasileira. Assim, se, por um lado, as mulheres dizem não se reconhecer na imagem dominante, por outro elas cobram de si mesmas – e são cobradas – continuamente para atingir esse 'modelo ideal de beleza' distante da diversidade que caracteriza a nossa população.

As mortes recentes por anorexia, de jovens modelos ou aspirantes ao padrão veiculado pela mídia, ilustram bem como estes valores e padrões estéticos se transformam insidiosamente em exigência de mercado e padrão aspiracional - levando aos sacrifícios mais absurdos e ao rebaixamento da auto-estima das pessoas mais vulneráveis e das brasileiras em geral.

Convém que os senhores saibam que a nossa percepção também encontra respaldo em pesquisas internacionais, a saber:

O relatório de pesquisa da GMMP (Projeto Global de Monitoramento da Midia), coordenado por Margareth Gallagher, em sua última versão de 2005 e a WACC (World Association for Christian Communication), mostra claramente a aniquilação simbólica das mulheres, pela exclusão de suas vidas e pela trivialização de suas experiências.

O estudo mostrou que, mesmo constituindo 52% da população mundial, as mulheres aparecem em apenas 21% das notícias. Ou seja, para cada mulher que aparece no noticiário, cinco homens são retratados. No rádio este percentual é ainda menor: 17%. Em dez anos, apesar de toda a revolução no mundo das telecomunicações, este total evoluiu muito pouco, aumentando somente em três pontos.

Quando é feita uma análise qualitativa da presença das mulheres como fonte de reportagens, o estudo mostra que a opinião feminina é retratada em somente 14% dos artigos sobre política e em 20% sobre economia, os dois temas que dominam a agenda dos países. A voz feminina também é preterida quando se trata de ouvir a opinião de especialistas: 83% deles são homens.

Apesar da emancipação feminina e do brutal crescimento da nossa participação no mercado de trabalho, bem como da nossa ascendência na área da educação formal, somos ainda identificadas, sobretudo pela mídia, como esposas, mães ou filhas. Mesmo quando algumas de nós destacam-se desempenhando algum papel profissional, como por exemplo, especialistas de alguma área, não escapam da relação com o contexto familiar. 'Então, enquanto os homens são valorizados como indivíduos autônomos, o status da mulher deriva originalmente de sua relação com outras pessoas. É dessas relações, muito mais do que de sua individualidade, que a mulher obtém sua autoridade' afirma o relatório internacional.

O estudo mostrou também que há duas vezes mais reportagens que reforçam estereótipos de gênero do que matérias que os desafiam. Ao mesmo tempo, a própria desigualdade de gênero não é considerada digna de ser notícia: 96% das matérias do mundo inteiro não ressaltam este tema, sendo que as demais estão concentradas em áreas como direitos humanos, relações familiares ou ativismo feminista – assuntos que geralmente recebem pouco destaque dentro do conjunto de artigos de um veículo, em matérias predominantemente escritas por jornalistas mulheres.

É fato notório que nós mulheres mudamos a face do mundo - a nossa luta mudou o cenário político, econômico e social do país e do mundo. Nossas reivindicações alteraram o funcionamento dos organismos de poder, das empresas, da estruturação da sociedade, da organização das instituições de ensino, da própria família e dos papéis estabelecidos para o homem e para a mulher.

Mas falam em nosso nome, reforçam os estereótipos que combatemos, não refletem as mudanças e conquistas já efetivas na vida real, usam e abusam de nossa imagem, dosando-a de mais ou menos sedução, prometendo nos entregar como brinde pelo consumo de tal ou qual produto, procurando nos iludir e iludir aos homens, aos jovens e às crianças, em função de interesses que raramente são os nossos.

É preciso que a sociedade tenha acesso a uma visão diferente da que a mídia ora nos impõe.

Queremos poder efetivamente usufruir de nosso direito à comunicação e mostrar a vida e a realidade das mulheres como nós a percebemos e vivemos.
Queremos poder mostrar as mulheres em seus mais diversos contextos, na lida do cotidiano, em seus sonhos, em suas lutas, em suas conquistas, em suas contradições e problemas.

Por isso, exigimos o nosso direito de resposta .

Queremos oferecer uma alternativa a esta imagem plasmada que as emissoras de TV veiculam como sendo a única e verdadeira. E, para tanto, nos dirigimos aos senhores apresentando as seguintes reivindicações, como inalienáveis direitos nossos:

1. Queremos que, no decorrer de uma semana plena, possamos decidir, produzir e ver veiculada a nossa visão de qual é a realidade cotidiana vivida pelas mulheres brasileiras, em geral, de suas lutas, conquistas e aspirações, e das demandas que elas ainda querem e precisam realizar.

2. Queremos que as emissoras de TV, que tanto ganham em audiência e faturamento com a nossa imagem, forneçam os recursos para que possamos, de forma autônoma e independente, e com a mesma qualidade a que habituaram o seu público, produzir e veicular a nossa percepção e vivências das mulheres brasileiras.

Endossam o texto vários nomes, vinculados às mais variadas profissões.

--
Ainda não li inteiro...

da lista radiola, pra lista das radios livres, pra lista do estudiolivre e do submidialogia.

http://radiola.radiolivre.org/
http://www.radiolivre.org/
http://www.estudiolivre.org/
http://submidialogia.descentro.org/



21 abril, 2007

Pitangas do FISL e os novos rumos

Seguem abaixo, boas críticas da fabs ao fisl. algumas com aquele
velho peso pessoal, de birra mesmo, e outras muito sérias, como o
lance de a FGV ter registrado o termo "Criei, Tive Como!". Isso acho
lance sério, acho que balbino devia entrar na justiça, pelo menos pra
levantar a discussão:

- CopyLeft no dos outros, é refresco!?

Daí critico também a galera que quer ser separatista e, como lembrou
bem o marcelo, maniqueista d+... Pô, idéia errada do pixel, de falar
que não faz parceria EL com CC. Mas idéia errada ainda é a fabs querer
que a parceria seja convidar todo o estúdiolivre, daquele jeito:

todomundo=ninguém

que a gente já conhece e sabe que não funciona direito. do que eu
entendi, pixel chamou machado, que poderia ter chamado o estudiolivre,
assim como o próprio pixel podia ter feito uma chamada aberta, mas
que também não acho que é obrigação. Eu não fui chamado para ir à
espanha com a galera, e mesmo assim o estúdiolivre foi representado,
e eu me senti representado lá. Assim como me senti representado pela
participação da maria, pixel, habib, menotti e machado no CtC.

Agora, esse lance de desistir do FISL, ou até mesmo do festival criei
tive como, acho besteira. Acho q são dois movimentos legais, que já
tem uma boa força, e que podem ser melhorados. Desistir do FISL é
desencanar de umas 5000 pessoas que vão lá, muitas pouco se lixando
pro stand do banco do brasil, mas se empolgando no LGM organizado
em meia hora. Ou nas webrádios e webTVs que rolavam no meio do evento.

o fisl é feito pelas pessoas, e as pessoas somos nozes!
os canais de comunicação estão abertos, a força já está
concentrada. Bora mudar o rumo!

--

---------- Forwarded message ----------
From: Fabianne Balvedi
Date: Apr 21, 2007 7:30 AM
Subject: Re: [PSL-Brasil] Fisl 2008
To: Projeto Software Livre BRASIL <psl-brasil@listas.softwarelivre.org >

oi Mario,


On 4/19/07, mlteza@softwarelivre.org <mlteza@softwarelivre.org > wrote:
Fabiane:

Espero que tu voltes ao fisl assim como muitos que juram que nunca
mais pisaram lá e depois retornam, sem ao menos fazer autocritica do
que disse antes.


Desde 2005 tenho convencido pessoas a nao desistirem de ir ao FISL,
a acreditarem no evento, mesmo estas me mostrando argumentos fortes,
colocando duvidas sobre os rumos vislumbrados. Sempre dizia pra elas
que sem a gente seria pior, que mesmo nao tendo a força da grana,
podemos fazer a diferença, e voces podem comprovar isso atraves dos historicos
de varias listas que participo. Cheguei ateh a brigar com amigos por causa do FISL.
Mas este ano a coisa ficou feia demais e dei toda razão às criticas,
pois nao teve-se mais como esconder que algo de muito errado estava
acontecendo por lá. Sim, também teve muita coisa boa, mas...
 

Sobre os patrocinios, eles sempre existiram. É com eles que montamos
aquele enorme "circo". Nunca pagamos cache para nenhum palestrante,
nem mesmo Stallman ou Maddog. O que fazemos é subsidiar parte de algum
dos gastos dos palestrantes quando este não tem condições de faze-lo
ou quando é convidado da organização. E não são todos/todas
convidados/as que recebem. Cada caso é um caso. Temos um recurso bem
pequeno para esses reembolsos. O sucesso do fisl está exatamente nesta
contribuição. Sem ela, certamente não poderiamos pagar quase 500
palestrantes. Entendo a visão de teu amigo. Mas certamente o fisl não
se enquadra nos critérios dele. A sugestão que dou para todas as
pessoas que querem nos ajudar com sugestão de palestrantes é:
1. inscreva-se quando da chamada de trabalhos
2. olhe os sites anteriores para ver o perfil do site.
3. nos pergunte antes se tem alguma forma de apoio.

Assim evitamos surpresas desagradáveis. De parte da organização,
sempre alertamos isso.


Ele sabia de tudo isso. E eu complmentei dizendo que o criterio dele deveria
ser diferente ao se considerar que estamos num pais como o Brasil,
que nao tem os mesmos recursos de uma uniao europeia.
Mas ele disse estar surpreso pelas pessoas conseguirem engolir
na boa essa sobreposiçao de valores explicita pelo marketing dos que
estao ali apenas para fazer e fechar negocios. Ate este momento
eu tb estava defendendo o FISL, mesmo sob os argumentos dele.
Mas..
 

De nossa parte sempre apreciamos a critica construtiva, mesmo das
pessoas que não gostam do fisl. Assim, nos esforçamos para torna-lo
melhor. Nós gostamos que as pessoas que são contra o "espírito" do
fisl palestrem, montem seu stand, enfim, enfim, enriqueçam a seu modo,
o fisl. Nunca criamos estatudo cheio de regras duras para que uma
pessoa se inscreva.


Mas eu semprei achei que existia um minimo de coerencia, pelo menos
por respeito ao que o proprio nome do evento carrega: Software Livre.
Qual nao foi nossa surpresa ao encontrar no telecentro uma soluçao thinclient
portando e fazendo propaganda de um software declaradamente proprietario?

http://www.vimeo.com/clip:172321

a declaração-pérola da entrevista:
"a parte que os outros fizeram é livre e a parte que vocês fizeram é proprietária? - sim"

Parasitismos à parte, se eh pra escancarar assim, entao que pelo menos se mude
o nome do forum para pra FISLPNM -  Forum Internacional Software Livre Pero No Mucho



Apenas não podemos obrigar que as pessoas
comparaçam. Tu e outras pessoas contribuem para a nossa
comunidade. Lamento tua decisão de afastar-se. Mas assim é a vida. Nós
seguiremos nosso rumo.


Pois é, meu problema é justamente com esse rumo aí, que eu já não tenho mais certeza de qual é. Principalmente quando me dei conta de que toda e qualquer tentativa que fizemos de intervir criticamente sobre a maneira como estava sendo conduzida a cultura no FISL foi completamente ignorada. O debate sobre cultura livre URGE, mas a cultura lá dentro é claramente, explicitamente e implicitamente, monopolizada pelo Criei Tive Como. Tudo que discutimos na lista do GT-cultura foi ignorado, vetaram a mesa de cultura livre proposta pelo g2g, deturparam o conceito de TV Livre pra se referir a uma simples mostra de videos (tv gratis?) e finalmente acabamos descobrindo que a FGV registrou o nome Criei Tive Como e sequer falou com o Balbino sobre isso, alem de nao nao dizer sob qual licença de uso... por falar em Balbino, alguém aqui sabe quem é ele? haha, que piada, o cara que deu nome ao festival nunca foi convidado pra ir pro FISL, a unica coisa que recebeu foi uma simples mençao numa materia e parou por aih, entao quem eh quem ta usando o que de quem mesmo? quem eh que nao quer se misturar nessa historia toda? vcs realmente acham que nos eh que queremos ficar no gueto, que nos eh que nao queremos dialogo com eles?

e os babados não ficam só aí não... o pessoal do festival CtC ontem finalmente se pronunciou atraves do pixel declarando que se recusam a fazer parceria com o estudio livre (apesar de terem chamado varias pessoas do EL pra trabalhar no estande deles e de terem usado o stream do nosso site) porque eles tinham apoiado a ida de alguns membros da comunidade ao isummit. Mas que, apesar desse apoio, fizemos um protesto durante a apresentação da Microsft... como assim??? entao quando vc recebe apoio, tem que ficar calado frente a tudo que ve, é isso mesmo????? "tao comprando o silencio de voces, seus manes, nao se ligaram?"

http://www.midiatatica.org/principal/node/146

E alguem me explica como o Ronaldo Lemos foi parar na grade de programaçao? que eu saiba a comunidade nao tinha aprovado a proposta dele de uma mesa de monologos (era pra ser debate, mas onde estavam os contestadores do modelo? sim, eles existem, e tem criticas extremamente aprofundadas!) Junte-se a isso o fato de que ano passado os artistas da mostra usavam SL proprietario e que este ano nao foi diferente com os artistas que estavam no estande fazendo o show de encerramento do FISL. Eles sequer se deram ao trabalho de procurar artistas que já usam SL, e sim eles, existem também!

O show estava vazio *de novo*, tinha seguranças ridiculamente tentando fazer o pessoal parar de dançar (a Claudia Archer ficou indignada!) E ainda tivemos de ouvir uma pessoa do festival arrotar na nossa cara: fomos convidados, nao precisamos nem pagar pelo espaço, somente pela infra-estrutura... isso é verdade? mesmo que não seja, por que será que essa pessoa se sentiu à vontade pra falar isso?

Então já deu pra ter uma boa ideia do que sentimos ao perceber o tipo de cultura que o FISL vem apoiando declaradamente, uma vez que se coloca como realizador do festival CtC tambem. A maior contribuiçao que grupos como o Estudio Livre e o Midiatatica poderiam dar ao FISL foram totalmente desprezadas e ignoradas. Tenho alertado sobre os problemas do CtC desde o ano passado, mas nada parece ter mudado neste cenário (minto, eles receberam um espaço muito maior e melhor localizado.) e a cultura propagada por eles continua sendo apenas a do mero entretenimento.

Mas a gota d'água aconteceu ao final da unica palestra do tema "gênero" do evento, proferida por um pessoal da argentina (g2g fez apena um encontro comunitario) que estava quase vazia e nao foi prestigiada nem pelos outros grupos de genero locais, mostrando o quanto essa questao tambem urge em ser compreendida. Ouvi da organizaçao que o questionamento da licença de uso de imagem do FISL era um fogo amigo desnecessário, e que tudo que se queria eh que outras pessoas nao ganhassem dinheiro em cima das palestras, que o trabalho da ASL pra fazer o FISL era muito grande pra outros ficarem ganhando dinheiro em cima dele. Eu fiquei tao estupefacta com essa declaraçao que nao consegui nem reagir direito na hora...

primeiro de tudo: porque esse termo nao foi enviado aos palestrantes com antecedencia, para que pudesse ser devidamente estudado e refletido pelos mesmos? segundo, porque o cara do thinclient proprietario pode vender o codigo dele em cima do que outros fizeram atraves de muito trabalho voluntario, mas as palestras do fisl soh podem ser vendidas pela ASL (a licença nao deixa claro que o palestrante, que pagou sua propria passagem e estadia e nao cobrou pela sua palestra, tb pode fazer isso)? Se os programadores sao incentivados a liberar seus codigos de programaçao, mesmo pra uso comercial (nem GPL, nem BSD, nem OSD impedem uso comercial), porque a ASL nao libera a programaçao de seu precioso FISL tambem sem restriçao de uso comercial? Um peso, duas medidas?

Me recuso a continuar participando dessa palhaçada, "se a Globo quer usar a minha música, que libere a sua novela."

//fabs
--
Fabianne Balvedi
Linux User #286985
http://fabs.estudiolivre.org
"se a Globo quer usar a minha música,
que libere a sua novela."
giuliano djahjah
_______________________________________________
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista:
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil


--
poram.culturalivre.org

20 abril, 2007

Lixo e publicidade - Apocalypse Motorizado

Lixo e publicidade


Redundância ou pleonasmo?

Quem anda a pé pela avenida Paulista notou que centenas de lixeiras parecem ter brotado ao longo dos 2,7km de calçadas esburacadas.

A concentração de lixeiras em alguns pontos faz o pedestre suspeitar de alguma experiência antropológica, um estudo para ver se o cidadão joga o lixo no lixo quando a cidade dispõe de estruturas adequadas (ou em excesso).

Segundo a subprefeitura da Sé, o fato não está relacionado com estudos acadêmicos. Com dinheiro público, foram instaladas 200 novas lixeiras de um lote de 5 mil previstas para a região central.


Será que banca de jornal tem braços?

Ainda que a disposição de algumas lixeiras seja duvidosa e muitas vezes, digamos, redundante, a iniciativa seria muito bem-vinda...

Seria, pois uma pulga resiste atrás da orelha quando relacionamos as lixeiras da Paulista com outro projeto de "limpeza" em curso na cidade: o programa "Cidade Limpa", que visa remover a publicidade em outdoors e (adivinhe) instalá-la apenas no mobiliário urbano da capital.



O programa "Cidade Limpa" tem duas etapas. A primeira, em vigor desde o começo do ano, pretende remover a publicidade exterior de outdoores e fachadas. A segunda, que já começou a ser discutida, irá privatizar todo o mobiliário urbano da capital, oferecendo-o a uma empresa de grande porte (provavelmente a francesa J.C Decaux ou a estadunidense Clear Channel).

Na melhor das hipóteses, uma ou duas gigantes brasileiras do setor conseguirão uma fatia da grande superfície para exibir as criativas "peças" de seus empregados.

Com toda a publicidade restrita ao mobiliário urbano, fica mais fácil entender a razão de 200 lixeiras terem brotado do dia para a noite nos 5,4km de calçadas da avenida mais importante da capital.


(clique nas imagens para ampliá-las)

18 abril, 2007

falando de metareciclagem, laptops e educação

slave mandou a nota:

http://idgnow.uol.com.br/idgestaticas/podcasts/rodrigo_baggio_170407.mp3
eleanara versou:

On 4/17/07, eiabel lelex <> wrote:

Tiago tem razão, tem que largar na mão da criançada prá testar, prá saber se é apropriado, se corresponde as expectativas...

e isso tá rolando... na Escola Estadual de Ensino Fundamental Luciana de Abreu, daí de poa.


e eu vim aqui pra dizer que esse baggio vacilou de falar mal,
e o que falou foi bla bla bla... educação, gestão comunitária?
claro. mas quem foi que disse que o olpc não preza por isso...
vai ler baggio...!

e tou com o mbraz:
a situacao na educacao e' tao critica, tao critica... que qualquer inovacao que promova retomada de posicoes (ou alteracoes de relacoes de poder) quanto aos dela participantes sera' interessante. o medinho conservador que muitos defendem e' que realmente me assusta.


tamo aqui pra conversar.
e o papo sempre continua http://thread.gmane.org/gmane.politics.organizations.metareciclagem/13700

definindo algumas coisas..

tv livre

O Marcelo Souza <soares.souza_gmail.com> perguntou:


(...) existe uma definição de TV Livre? Ou são intepretações várias?

A Fabianne Balvedi <balvedi_gmail.com> respondeu:

pra mim, a definição que primeiro conheci e que defendo até hoje
sobre TV LIvre é esta aqui, muito bem definida pela ange:
 
http://www.tvlivre.org/node/39


Da sujeição à ação: TV LIVRE
Tv's Livres são iniciativas de apropriação desse meio técnico que desprezam o aparato burocrático responsável pela exclusão. São forças que atuam para significar identidades marginais e interesses desiguais, dando-se o direito de narrar apesar da insistência em se limitar a maioria ao mero espetáculo. É prática de desobediência civil. Organizações de pessoas interessadas na apropriação do conhecimento tecnológico e construção dos instrumentos necessários para a transmissão de som e imagem no espectro de telefreqüência, remodelando a relação da coletividade com o medium, para além da sujeição. Trata-se de ocupar as brechas para construir novas formas de se relacionar com os meios de comunicação; desvios resultantes do paradoxo no senso da representação (por um lado o Estado e a Lei e, por outro, a predicação pessoal). Transmitir TV, apesar das instituições; apropriando-se do meio a partir do resgate da autonomia e do direito ao diálogo. Trata-se de lembrar o que o Mainstream Midiático esquece de dizer, resgatando o que é silenciado, o "outro" que está lá apesar da ilusão do "mesmo"; fazer Tv Livre é, portanto, um exercício de afirmação de identidades. A Tv Livre é o corpo técnico e coletivo necessário para que a voz que está às margens narre e reconstitua no presente a lembrança diante de um arsenal monstruoso para o silenciamento. A Tv Livre reorganiza o relacionamento com o meio de comunicação justamente porque direciona-se aos propósitos internos de autonomia e exercício da liberdade, sem desejar uma audiência de consumidores mediados.

Angela M. Meili 


eu ainda não me decidi...

aonde está a guerra...

onde estão os inimigos?


On 4/18/07, ricardo ruiz <doutorsocratesoreidofutebol_gmail.com> wrote:

eh hora de proclamarmos todos líderes! é hora de proclamarmos todos livres!

sarava!

viva!
 

ruiz, direto de bezerros, regiao serrana do pernambuco, fazendo um curso de cultura popular com peh descalco.

(ruiz é um homem auto-proclamado livre e lider! homem que considero meu amigo, e com que conto para viver essa vida na terra)

parando de escrever em listas

só pra falar que vou fazer essa campanha.

As listas de discussão foram um instrumento usado bem no início do século vinteeum, pelas "comunidades virtuais" (que era como chamavam os agrupamentos de pessoas naquela época).

Naquele tempo, os programas de email eram muito bem elaborados e permitiram que as listas de discussão se tornassem um bom meio de comunicação. Por muito tempo, as ferramentas de email foram melhoradas no sentido de aperfeiçoar a comunicação e organização das informações nessas listas. Milhares de pessoas enviando centenas de emails por dia, umas para as outras.

Mas ainda no começo foi possível perceber anomalias e graves falhas nessas ferramentas. A impessoalidade, e o baixo poder de transmitir sinais mentais através desses emails, geraram flames e trédis homéricas, onde vírgulas causavam mortes e interrogações suicídios. Naquele tempo, as pessoas ainda não pensavam no sentimento por traz daquelas informações binárias digitalizadas, onde apenas o zero e o um conviviam, em oposição e complentaridade, formando todos os outros mundos possíveis... naquele tempo, só o zero e o um divertiam-se.

Foi lá que começaram a pensar nas relações entre as pessoas. Foi lá que quiseram ver através dos computadores, falar com as pessoas, e não com os computadores.

Mas aos poucos, como todas as novidades inúteis da internet, as listas de discussão acabaram tornando-se obsoletas, e deram lugar a videoconferências multi ambientalizadas, ou ambientes imersivos de interação remota. E, também como todas as coisas da internet, as listas continuaram lá... com seu fluxo reduzido, claro, mas vivo, sendo utilizado de diferentes maneiras.

--

Hoje, algumas horas depois, resolvi tentar evoluir minha comunicação. Já percebi que em listas de emails é mais fácil não ser entendido... Pq há um direcionamento, linguagem e público específico? E as pessoas acabam vendo coisas onde não há nada, e achando onde não há o que achar? não sei....
No meu blog, escrevo pra quem quiser ler, mas escrevo antes de tudo pra mim, reflito, penso e publico alguns dos meus pensamentos, anseios e problemas. É a minha casa na internet, e não um fórum qqer com regras qualqueres que eu nem com todas concordo.
Para falar comigo, é fácil se teletransportar para cá, atravez de um hiperlink qualquer, clicou chegou.

Visito muita gente, quem quiser pode me visitar e assim vamos conversando...


quando o mar tá manso, alguém vao contra a maré...?

muito ajuda quem não atrapalha

On 4/17/07, uncial wrote:

ahoy!

fala menotti, prazer em conhecer-te, man!
me passa um IM seu, pra trocarmos idéia :)

cheguei a escrever um daqueles emails espinhentos e cheios de
várias linhas, mas resolvi apagar, pra colocar apenas algumas palavras.

daí escrevi outro, mais factual e sincero, onde eu colocava todas
as minhas angústias e deixava trasbordar um pouco de sensibilidade para
amolecer esses corações duros detraz desses teclados furiosos. mas apaguei
denovo.

pq lembrei q email não funciona. lembrei que em porto alegre eu conversei
com a tati, com o pixel, com o menotti, com a fabs, com o habib, com a marialu,
com o mario teza, com o bruno gola, com o pirulito, com o alexandre, com o andré,
com o daniel tygel, com o vicente, com o outro alexandre, com o etienne, com o
outro andré, com o farid, com a fernanda, e com mais um tantão de gente...

gente. e que essas pessoas podem conversar comigo... e eu com eles.
e vamos conversando... pois é tudo um ciclo, sem fim... e somos, acima
de tudo, pessoas, que se preocupam umas com as outroas.

isso é carinho. assim, romântico e bobo mesmo, o carinho... seja por alguém,
ou por todo o mundo, o carinho nos faz preocupar, é o querer bem que cuida...

querem conversar comigo? estou aqui!

participo do estúdiolivre e apoio a iniciativa do festival criei tive como, discordo de
algumas coisas, mas dou meu apoio, e vou ajudar no que puder para fazer os
próximos. vou ajudar pq acho q vale a pena... se vc se preocupa, e acha q eu
não deveria fazer isso, por favor, fale comigo! vamos conversar.


Pq, sabe o que quero? quero paz, cara. quero tranquilidade.
Pq amor eu ja tenho, está por aí, só precisa encontrar, estamos aqui...

o amor está nas pessoas, mas a paz... a paz depende das pessoas.


amo todos vocês, amo a vida nesse planeta.
alguns de vocês são especiais na minha vida,
obrigado.

quero paz na minha vida.
e aceito ajuda...



---------- Forwarded message ----------
From: uncial <uncial_terra.com.br >
Subject: Re: [estudiolivre] TV CTC - eu estive lá!


On 4/17/07:
ahoy!

Primeiro gostaria de responder ao Frederico e ao Skárnio, que realmente deram azar. Todo mundo que chegava lá
na salinha era bem atendido, e eu pessoalmente indiquei a localização do EL para muita gente que passou por lá.
Inclusive levei o pessoal da casa de cinema ao lado do totemzinho. E tb falava que tinha dois representantes
por ali mesmo.

(Bem-atendido não quer dizer que era pajeado. Quem queria ser pajeado devia ter pagado um pouco mais. As
pessoas ali estavam trabalhando.)

E os vídeos do Skárnio foram passados pelo menos duas vezes (não todos, mas enfim).

E quanto a ser uma mostra de vídeos do FISL, bem, se vcs tivessem lido o panfletinho, iam ver que era isso
mesmo, independente do nome de batismo:

"A TV Criei, Tive Como! é uma mostra de vídeos diferente: um fluxo audiovisual aberto, operando durante todo o
8º Fórum Internacional de Software Livre."

\o/

* * *

Alas, cá entre nós, sejamos menos cínicos. Ficar criticando a mostra por não ser uma 'tv' é como ficar
criticando o estúdio livre por não ser um estúdio, hmn? =P

E ficá-la criticando por não ser 'livre' tb: para algumas pessoas (e empresas), aquilo é as free as it gets.
Não para mim, mas e daí? Não vi má fé na iniciativa, e sinto realmente que aquela galera (que é uma galera de
produção cultural convencional) é aberta a idéias. Pode ser um tiro no pé, mas prefiro confiar nas pessoas.

Agora, Fabs, fale mais dessa mesa vetada.

* * *

Cá entre nós, sempre que vejo gente muito cheia de certezas eu etc. E tenho visto mais certezas /por aqui/ do
que /por lá/. As coisas precisam ser postas em cheque, sim. A começar por essa revolta de barriga cheia de uns
e outros.

Então, vamos superar as dores e debater como gente grande, sem botar a mãe no meio e subir na mesa, ok?

* * *

Meu ponto é o seguinte: dar a palavra final sobre o assunto é bobaji. Se dispor a dar a palavra final sobre o
assunto é prepotência. Sem problemas ser prepotente, mas por favor, sem se fazer de último bastião libertário.
Noves fora essas coisinhas, vamos ao que realmente importa: dinâmica de produção e relações institucionais.

Primeiro, relações: novamente me parece que a birra do EL é a falta de participação na construção do evento
ENQUANTO INSTITUIÇÃO. Se for isso mesmo, poxa vida. Vcs deviam aprender a funcionar além da instituição, ver
que ela vale muito pouco, é simplesmente uma FERRAMENTA de atuação em certos fóruns anacrônicos.

Instituições (clubes, ONGs, partidos, casamento) são coisas às quais a gente se filia enquanto é conveniente. O
elo realmente forte e verdadeiro entre as pessoas se constrói sobre e para além das instituições (chuifs).

Depois, produção: tem um certo modo de fazer que não combina com a injeção de grana da petrobrás, vcs sabem
muito bem. Exemplo:

O projeto do Lablivre para o evento não se concretizou. O CTC sim. Por outro lado, o stream do EL funcionou
quase toda hora. O do CTC não. Se o lablivre tivesse rolado, pelas suas dimensões, ele não seria essencialmente
muito diferente do CTC. Essa é a minha tese sobre o assunto.

Sei que não articulei muita coisa, mas já tá começando a dar preguiça.

Queria conversar mesmo era sobre os vídeos no/do EL, a 'neutralidade' dos softwares de edição (viu, pedro? ^^)
e inclusive sobre a dinâmica de projeção da mostra, que foi quase parecida com o falcatrua (várias
interrupções, bugs e improvisos), e isso para mim é as free as it gets. Se vc quer de outro jeito, faça o seu.
Bisonhamente, o que amarrou a projeção foi justamente o software (livre) usado. Esse xine, vou te contar viu?

Por favor, sem flames. Vou mandar um outro email especialmente para isso.

Menotti


________________________________
Lista de Discussão do Estúdio Livre
portal colaborativo  -> http://www.estudiolivre.org/
sobre esta lista -> http://lists.riseup.net/www/info/estudiolivre

05 abril, 2007

Jeitinho brasileiro


Jeitinho brasileiro, originally uploaded by uira.

Não temos nota fiscal!
Por isso vendemos barato MESMO!

[estudiolivre] talvez uma heresia aqui!

Chico Caminati, no submidialogia de campinas:

"hj em dia não cabe mais resistencia ao sistema, mas talvez a re-existencia dentro dele"







PS: esse gênio da sociologia universal, me deve 50$ a quase 2 anos.
desaconselho emprestar grana pra ele.

02 abril, 2007

Zagati

Parte 1

Parte 2

Algumas histórias valem a pena...


ócio físico

e quem falou que é certo...

Trabalhar o dia todo, o intelecto. Reuniões, computador, telefone. Nada de carregar caixas, nada de levantar um móvel.
Será mesmo que, pensando em quantificação de trabalho, de esforço por grana, será mesmo que é certo trabalhos em
que há esforço físico o tempo inteiro? e os que não há nenhum tipo de esforço físico, faz tão mal quanto, ou pior?

ai essa especialização...! quem inventou essa merda?

por isso que vou mudar, morar num lugar onde não precise disso.

01 abril, 2007

a web2.0 vai comprar sua alma... ou melhor, vai deixar vc fazer upload dela... totalmente grátis!!!

Quem lucra com os conteúdos produzidos pelos utilizadores?

No final, enquanto que os proprietários dessas empresas ficam estupidamente ricos de um minuto para o outro, os utilizadores e criadores que disponibilizam online o seu trabalho sem qualquer tipo de recompensação financeira permanecem na mesma situação - ou ainda pior, se o novo dono do serviço decidir começar a cobrar ou a impor outro tipo de restrições.

(Miguel Caetano -
http://remixtures.com/2006/11/quem-lucra-com-os-conteudos-produzidos-pelos-utilizadores/)



--
Faço backup de alma, grátis.

saudade...

do tempo em que muito tempo era tempo pra dar tempo de ver o tempo passar.
do dia em que cada dia passava o dia para o dia raiar.
da vez em que toda vez passou-se a vez pra deixar a vez pra quem tem vez voar..
da hora em que toda hora era hora de mudar a hora pra quem tem hora... mudar.


Naquele tempo, houve um dia, uma única vez, que aquela hora... eu queria voltar!

Mas voltar não é necessariamente andar para trás, nem para frente. Voltar pode ser
parar, olhar e descansar. Pode ser voltar a pensar, pode ser voltar e pensar em voltar.

Mas volta e meia a gente muda. E tudo volta pro lugar.


e bota mais água nessa vida, cara!